terça-feira, 16 de abril de 2013

Curumim Poranga

Giovani ligou o computador e lá foi ele navegar. E acreditem ou não, ele encontrou.
Achou um nome bem estranho e sugestivo: Curumim Poranga, clicou no nome dele e o perguntou da onde ele teclava, este então respondeu que era de Manus e perguntou de onde Giovani era. Giovani respondeu que era de São Paulo e perguntou porque ele usava este nome, ele disse que era descendente de índio por parte de mãe.
Giovani achou legal encontrar um índio que usava internet como qualquer menino de sua idade!
O índio o contou que  tinha 11 anos e que este não era seu verdadeiro nome, só sua mãe que o chamava assim, e queria dizer " menino bonito".
O menino então perguntou para o índio se ele podia ensina-lo algumas palavras na língua de índio. Logo o índio propôs para Giovani  que toda vez que escrevesse em tupi, colocaria em negrito assim Giovani poderia aprender com ele.
Então começou a escrever que sua oca era em Manaus, gostava de comer paçoca e pipoca e de pescar carumbatá. Sua mãe conhecia São Paulo já tinha morado no Tatupé e no Ipiranga... Ela dizia-lhe que conhecia o rio Tamanduatei e que ele era muito sujo e não tinha peixes. Falava do Tiete e do parque Ibirapuera. Chegou até a fazer algumas aulas de capoeira num lugar onde comprava quirera para arara Teresa que tinha desde menina.
Curumim não parava mais de escrever...Mas Giovani estava ficando chateado pois Curumim não estava escrevendo nenhuma palavra em tupi.
Logo o índio explicou para Giovani que estava escrevendo algumas palavras em tupi sim, como por exemplo: mandioca, pipoca, paçoca, mingau, pirão, caju, maracujá, jabuticaba. Eram palavras que faziam parte de seu cotidiano e que Giovani não sabia que eram de origem indígena.

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