sábado, 23 de março de 2013

"Janelas de Dentro"



De: Tania Alexandre Martineli


Marcel é um adolescente que mora com sua mãe e sua tia, que esta empenhado em escrever um conto policial para o projeto de sua escola, decide escrever sobre o assassinato de um nordestino por uma gangue neonazista.
No decorrer de sua história Marcel vai lembrando de acontecimentos relacionados a seu pai, que foi embora quando ele ainda era pequeno, e tenta descobrir o q realmente aconteceu. E no meio disso tudo o jovem com com a ajuda de Sara sua amiga por quem acaba gostando muito.
 Assim Marcel consegue descobrir finalmente o que havia acontecido com seu pai de fato, ele era um neonazista e foi preso por conta de seus atos como tal, ele descobre que seu conto policial na verdade estava ligado com seu passado...

EKOABOKA


Em uma incrível jornada, o livro nos mostra um outro lado de ver a vida. Leo junto a seu amigo e sua família foram a Amazônia, em busca de achar a cura para a malaria e para passarem as férias de fim de ano. Leo, Babu, Marina, Alex, Chantal e Txai ficaram no meio da floresta amazônica, hospedados na Vitória Régia, o barco casa deles.
Todos estavam bem animados, com exceção de Chantal, que estava acostumada com o glamour e o luxo do Rio de Janeiro. Sentia falta dos shoppings, da população, de tudo. Ao contrário de seus irmãos Alex e Txai que já estavam explorando toda a floresta, Marina também estava gostando muito, apesar de não ser tao exploradora como os dois.
Com o passar de poucos dias, Alex encontra uma tribo de índios, e a família inteira acabam se tornando amigos de todo a tribo, aprenderam outras culturas, outro jeito de viver, de olhar as coisas, respeitar a natureza, etc. Até Chantal que deixa seu egoismo e frescuras de lado para aprender com os índios.
Nestes três meses a família mudou bastante, e descobriram coisas extraordinário, que jamais poderiam imagina. Principalmente na hora da partida que puderam perceber o quanto isso significava.
Chantal se apaixonou por um índio chamado Catu, que também estava apaixonado por ela, Alex viu que era muito apegado aos índios e resolvera ficar por mais alguns meses para entender  melhor o que se passava por dentro de si, Txai não queria partir de jeito nenhum, mas acabou voltando com Marina a troco que voltassem novamente nas próximas férias. Leo e Babu conseguiram concluir sua pesquisa e agora estão a espera  de que aprovem seu projeto.
Enfim, todos aprenderam e descobriram coisas na qual nunca irão esquecer, mas sim levar com eles para o resto de suas vidas!

Por: Bruna Alcatrão


quarta-feira, 20 de março de 2013

É diferente

(Inspirado no capitulo 4 " Trasformações " do livro Ekoaboka - Pág. 123)


                      O índio tem cultura,
                      O índio é paciente
                       Mas tem certas coisas na gente,
                       que o índio não entende

                       Desde criança já aprende
                       os valores da vida
                       e caça ao tesouro
                       era uma coisa que ele não entedia

                         Essa coisa de piratas, jóias e riquezas
                         ele se perguntava
                         Para que preciso dessas asneiras?

                         Isso nos faz refletir
                         Damos muito valor a estas bobeiras
                         Temos que evoluir!


        Por: Bruna Alcatrão
 


terça-feira, 19 de março de 2013

São Bernardo do Campo, 06 de março de 2013


Lucas Luzzi

Querido amigo, hoje na escola aprendi uma série de coisas novas, principalmente sobre os vários recursos da agua. A agua pode ser e é usada de diversas formas, é através dela que hoje temos grande parte da energia, é a ela que devemos nossa própria vida. Ela está sempre em nosso dia a dia, ao beber agua, ao lavaras mãos, ao tomarmos banho, etc.
Mas para ela chegar em nossa casa limpinha, ela passa por um longo percurso, e quem faz a agua passar por este percurso é a SABESP, ela cuida das redes de esgoto e de agua.
Bom para começar, a agua  é retirada do esgoto, então eles limpam e separam a agua do lixo e da sujeira, em seguida ela é encaminhada para outro lugar, na qual eles deixam a agua pronta para ser usada.
Mas não pense que acabou, pois a agua está limpa, mas ainda faltam algumas coisas. A agua que passa pelos nossos canos está limpa e potável, pronta para uso, mas como você pode ver ela percorre um grande caminho para chegar a este ponto. Ultimamente as pessoas estão gastando agua demais (sem necessidade), lavando seus carros, quintais, ruas com mangueira, demorando muito no banho e muito mais.
Por isso acho importante avisar  que a agua um dia pode se esgotar e é bom tomar cuidado para não deixar isso acontecer. Afinal de gota em gota se preserva agua!

                                                                                                                  Bruna Alcatrão

segunda-feira, 18 de março de 2013

Um grande Amigo

No clarão do meio-dia , Pedro tentava chegar ao seu destino. A terra parecia que ia acabar em chamas. Mas logo após as dunas de areia Pedro é surpreendido por uma luz, começa a ventar muito e fica cada vez mais difícil de se andar, mas mesmo assim ele não desistira, continuou indo em direção a luz, que por sua vez começava a ficar maior, até que Pedro, com a mão esticada para frente, toca em alguma coisa. Neste exato momento, a luz some, o vento acaba e o jovem se depara com um animal realmente muito esquisito, meio verde, com os olhos arregalados, a boca extremamente larga, uma língua comprida e as patas com um formato muito diferente.
Pedro assustado, tira suas mãos rapidamente do animal, estava  com medo e começou a se distanciar um tanto devagar, observando o animal que parecia estar sorrindo para ele, e conforme Pedro se distanciava o animal ia chegando mais perto, foi quando percebeu que o animal não queira machuca-lo, logo se encheu de coragem e devagar começou a acaricia-lo, o tempo foi passando e os dois acabaram se tornando parceiros.Sem demora partiram em busca de um lugar para ficar.
Andaram durante muito tempo naquela areia fervendo, com fome e principalmente sede, e bem na hora que estavam quase desistindo avistam um pequeno vilarejo, na qual se abrigam, conhecem novos amigos e o mais importante, se tornam grandes amigos!


Por: Bruna Alcatrão

O pobre velhinho

Havia acabado de me levantar, como de ccostume me aprontei para passear com os amigos, tomei meu café da manhã e fui a espera do ônibus. Este demorou um pouco mais este dia, cerca de 30 minutos, entrei e comecei a ouvir musica com meus fones de ouvido, sentei e fiquei olhando para a janela para acompanhar o movimento da rua.
Depois de alguns minatos, entra no ônibus um senhor muito pobre, com roupas simples, passos lentos e uma barba comprida, sentou-se do meu lado, dizendo que precisava ir a um tal endereço, dando-me um papel, neste estava escrito o nome de uma rua, a principio achei q ele era analfabeto, e li para ele o que estava escrito, este simplismente agradeceu-me.
Ao passar um tempo, analisando-do vi que na verdade este senhor não era analfabeto, e sim cego, me dizia que estava indo ver sua filha e que eu parecia muito com ela. Ficamos conversando, ele era um velhinho muito inteligente apesar de sua aparência.
O tempo se passou, nos despedimos, e percebi que de fato, nunca irei me esquecer desse velhinho tão humilde e inteligente, no qual tive o prazer de conversar e conhecer.


Por: Bruna Alactrão
   

Para gostar de ler "A velhinha contrabandista"

             
       Escrito por:  Sérgio Porto - Stanislaw Ponte Preta

 Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega, começou a desconfiar que no saco haveria muamba
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar e perguntou-lhe o que havia no saco; a senhora sorrindo respondeu-lhe que era apenas areia.O fiscal não satisfeito e desconfiado que a velhinha guardasse muamba também começou a para-la todos os dias, sem sucesso visto que a velhinha falava a verdade sobre a areia dentro da sacola.
Depois de muito mistério ele lhe pede que conte a verdade, sob a promessa de não apreender o que ela contrabandeava; no que a boa senhora respondeu-lhe simplesmente: ''que era lambreta''
                                                  

segunda-feira, 11 de março de 2013

"Dezembro no Bairro"


                                                              
 Lygia Fagundes Telles

                                                                                                                       

   O principal tema deste conto, fala sobre o natal no bairro de uma jovem garota que queria ganhar dinheiro junto a seu irmão. Sua idéia era montar um projetor que não estava funcionando graças a seu amigo Maneco, que havia sem querer deixado cair a lampada do projetor. Maneco era muito doente e seu pai era conhecido como o vagabundo em seu bairro.
    Assim a jovem garota com seu irmão foram em busca de uma lampada nova, mas no meio do caminho se aproxima o bom velhinho ( um homem fantasiado de papai noel), que lhes parecia familiar, e ao chegar mais perto, vêem que este papai noel, na verdade é o pai de Maneco, que estava trabalhando para poder cuidar de seu filho, e perceberam que este não era aquele "vagabundo" como todos diziam que ele era.                

domingo, 10 de março de 2013

Conto de Lygia Fagundes Telles "As Cerejas"




Conto As belas cerejas despencando-se no chão, em meio aos relâmpagos que apagara a luz... Júlia corria de um lado para o outro, procurando auxiliar a Madrinha que alvoroçada organizava a casa, cuidando de todos os detalhes, para receber a visita da Tia Olívia (sua prima). Dionízia, a cozinheira, desdobrava-se com as novas receitas para agradá-la. Com um galho de cerejas ornamentando o decote, a vaidosa tia Olívia, enfastiada e lânguida, abana-se com uma ventarola chinesa, incomodada com a temperatura do local. Júlia ficara encantada . Só conhecia cerejas nas folhinhas. Marcelo, outro membro da família.Elegante, porém crítico e esnobe, parente do Alberto, marido da Madrinha, chegara antes dela para passar as férias. Ele e a tia Olívia destacavam-se como alguém superior, especial. Ambos tinham estado na Europa.
Ela falava e andava devagar com uma voz mansa de um gato manhoso e preguiçoso. Os dois pareciam se estranhar ou havia algo de oculto no ar. Certo dia, cai um temporal estarrecedor, deixando a casa em trevas. Em meio de um relâmpago que rasgou a escuridão, Júlia visualiza dois corpos tombando enlaçados no divã. Surpresa e cambaleante, recolhe-se assustada. Chorava como criança. Ficara doente. No dia seguinte, o Marcelo fora embora. Dois dias após, a tia Olívia parte também. Ao se despedir, como para se redimir com a ingênua menina, deixa-lhe carinhosamente o galho de cerejas de lembrança; pois despertava-lhe curiosidade e encanto. Lual

Conto de Clarice Lispector "Felicidade Clandestina"


De um lado, a personagem - protagonista da história, uma garota de boa aparência e  pobre que é apaixonada pelos livros. Do outro, sua amiga, uma menina perversa e feia, que tem verdadeiro pavor pela leitura, embora seja filha de dono de livraria. A primeira, com verdadeiro talento para "santa", sempre pedia livros emprestados a segunda, a qual de forma irônica, prometia dá-lhes em empréstimo, contudo nunca o fazia.
A tortura se deu de forma mais cruel ao dizer a menina que tinha o livro Reinações de Narizinho de Monteiro Lobato. O sonho da nossa boa menina era lê-lo! Diz que vai emprestá-lo, porém não  o faz. Dando a ela a esperança de que o faria depois.
Desse modo, a menina todos os dias ia esperançosamente até a casa da amiga para pegá-lo, mas sempre ouvia a mesma desculpa de que o livro já havia sido emprestado a outra pessoa. Tamanha crueldade tinha aquela pequena!
Num desses dias em que a sorte não é companheira, a cruel menina em mais uma recusa de emprestar o tão cobiçado livro, foi surpreendida por sua mãe, que de nada sabia. Esta pediu explicações a ambas. E logo entendeu que a sua filhinha estava agindo de má fé, pois o livro nunca fora emprestado a ninguém. Decepcionada com a filha , ela a obriga a emprestar o livro no mesmo instante, dando prazo indeterminado  para ficar com ele.

Confira também o vídeo sobre este conto:

 

Conto de Clarice Lispector "Amor"


                                
 
 
Clarice Lispector



Ana era uma dona de casa preocupada com seus afazeres rotineiros. Tinha marido e filhos. Certo dia, saiu para fazer compras para o jantar e, ao retornar para casa, já dentro de um bonde, foi surpreendida por um cego parado no ponto, que mascava chicletes com muita naturalidade. Isso a despertou para novas sensações e sentimentos.
Quando o bonde voltou a andar, Ana deixou cair as compras. Passageiros recolheram o que ficou espalhado, depois seguiram viagem. A distração era tão grande, que Ana acabou perdendo o ponto que a faria retornar para casa, por isso, desceu próximo ao Jardim Botânico. Ficou toda a tarde observando cada detalhe do local, pássaros, insetos, folhas, flores, terra e vento. Em certo momento, lembrou dos filhos, do marido e do jantar, o que a fez correr.
Assim que chegou, também passou a ver o filho, o marido e a própria casa de maneira diferente, parecia que o amor por todos havia aumentado. Jantaram com amigos e crianças. Depois, Ana e o marido foram dormir.

Biográfia de Clarice Lispector


 SÍNTESE:

Clarice Lispector (1920-1977) nasceu em Tchetchelnik na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Filha de família de origem judaica. Sua família veio para o Brasil, e em 1937 muda-se com a família para o Rio de Janeiro, indo morar no Bairro da Tijuca. Estreou na literatura com o romance "Perto do Coração Selvagem", que retrata uma visão interiorizada do mundo da adolescência, e teve calorosa acolhida da crítica, recebendo o Prêmio Graça Aranha.
Clarice Lispector acompanha seu marido em viagens, na carreira de Diplomata no Ministério das Relações Exteriores. Em sua primeira viagem para Nápoles, Clarice trabalha como voluntária de assistente de enfermagem no hospital da Força Expedicionária Brasileira. Também morou na Inglaterra, Estados Unidos e Suíça, sempre acompanhando seu marido.
Em 1948 nasce na Suíça seu primeiro filho, Pedro, e em 1953 nasce nos Estados Unidos o segundo filho, Paulo. Em 1959 Clarice se separa do marido e retorna ao Rio de Janeiro, com os filhos. Logo começa a trabalhar no Jornal Correio da Manhã, assumindo a coluna Correio Feminino. Em 1960 trabalha no Diário da Noite com a coluna Só Para Mulheres, e lança "Laços de Família", livro de contos, que recebe o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro.
Clarice Lispector morreu no Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1977. de câncer no ovário e foi enterrada no cemitério Israelita do Caju.


Clarice se dizia não ser uma profissional, pois só escrevia quando estava com vontade. Era um tanto melancólica e se dizia um tímida ousada, que quando não estava escrevendo, se sentia morta.
Admirada por todos, fazia rir, chorar, pensar, simplesmente refletir sobre cada história que escrevia....